Criação de Personagens do Destino de Perry Rhodan - 3° Ciclo

Lembre-se que esse documento é suplementar ao documento de Diretrizes Gerais para Criação de Personagens, onde descrevemos raças, tecnologias, e outras informações importantes que apareceram durante o 3° Ciclo de Perry Rhodan - Os Posbis

Raças

Aconenses

Os Aconenses são os antepassados dos Arconitas, os quais consideram Arcon apenas um bando de caipiras mal-educados, e que completamente desprezam os Terranos como arrivistas. Seu sistema sede é o Sistema Azul, com o governo sendo em Drorah (Esfinge, segundo os terranos). Possuem pele escura e cabelos negros, e da mesma forma que seus descendentes Arconitas, possuem uma placa óssea no peito no lugar das costelas. Consideram-se a raça mais importante do espaço, e não medem esforços para fazer-se importantes. Sua navegação espacial estagnou-se, mas em compensação seu conhecimento sobre os transmissores de matéria é muito superior, tendo conhecimentos para criar até mesmo transmissores fictícios.

Laurins

Os Laurins vieram de fora da nossa galáxia, vindos de Andrômeda. São criaturas com três pernas que sustentam um corpo magro. Sua cabeça com três olhos possui o tamanho de um ponho fechado. Suas principais características são o fato de serem descendentes de Saúrios e possuirem capacidades especiais

Primeiramente, os Laurins são naturalmente invisíveis. Utilizam um órgão especial chamado de Órgão Flexográfico. Esse órgão modifica a refração luminosa, os tornando invisíveis a outros, de maneira similar ao camaleão.

Além disso são telepatas naturais, utilizando-se constantemente desse meio de comunicação para passar informações entre si. Todo laurin no raio de alguns quilômetros consegue saber o que outro laurin está pensando, e usa tais métodos de comunicação entre si. Como outros telepatas, conseguem utilizar essa capacidade para localizar alvos que tenham qualquer tipo de emissão mental. Na realidade, essa capacidade é também a maior fraqueza dos laurins, que podem ser interceptados por meio dos seus padrões mentais. Seus pensamentos são alienígenas e hostis.

Os Laurin são os criadores dos Posbis, e seus maiores inimigos: ao realizarem a programação dos Posbis e implementarem seu “circuito do ódio”, para que os mesmos enfrentassem seus inimigos, os Laurin acabaram sendo “bem sucedidos” demais, fazendo com que os Posbis odiassem todo o tipo de vida orgânica, incluindo os próprios Laurin.

Quando um Laurin é atacado por vários radiadores térmicos, em frequências energéticas diferentes, começam a ficar visíveis, além de só então serem sucetíveis a dano: aparentemente, o Órgão Flexográfico também atua como uma proteção natural contra armas de energia até um determinado ponto. Quando um Laurin morre, entretanto, seu corpo novamente fica invisível.

Laurins são militaristas e hostis, tendo desejo de conquista. Não admitem traidores entre os seus e são negociadores frios, que tentam obter seus objetivos não importa a que custo ou por que métodos. Vide os acordos que estes fizeram junto aos Anti e aos Aconenses. Seus maiores inimigos no momento são os Posbis.

Posbis

A estranha raça Posbi tem como característica principal na realidade serem robôs!

Criados pelos Laurins, foram criados com partes biológicas (na forma de um protoplasma que é presente em todos eles) e partes positrônicas, que interagem entre si por meio de ligações chamadas pelos terranos de impetrônicas. Por meio dessa teoria, cada uma das parcelas de um Posbi (ou equipamento impetrônico) oferece ao outro lado uma vantagem: o lado positrônico garante maior capacidade de processamento lógico-analítico, enquanto o lado biológico permite emoções (que oferencem ângulos diferenciados de análise) e aprendizado (que permite ao sistema se auto-ajustar às necessidades). Além disso, o protoplama, dotado de poderes telepáticos, também oferece um meio de comunicação mais eficiente e rápido do que o que seria possível pela positrônica.

Isso seria muito bom se os Laurin não tivessem também implantado nos Posbis o chamado “circuito de ódio”, onde uma série de ligações impetrônicas provocavam nos Posbis um efeito bem simples: ódio contra toda a forma de vida orgânica. Originalmente, isso visava fazer os Posbis lutarem contra os inimigos dos Laurins. Entretanto, o circuito funcionou “bem demais” e fez com que os Posbis se voltassem contra seus senhores, levantando-se contra os mesmos em guerra.

A Guerra entre Laurins e Posbis acabaria sendo atraída para a Via Láctea e colocando todos os povos da Galáxia no meio da batalha… Até que os Terranos descobriram que o ódio dos Posbis derivava da configuração do “circuito do ódio”, que sobrepunha o protoplasma e as demais programações impetrônicas. Com a devida ação terrana, os Laurins foram rechaçados e o “circuito do ódio” desativado nas máquinas centrais de Frago, no Sistema de Cem Sóis.

Um Posbi, quando está para morrer ou sente que há risco, pode (e normalmente) tomará duas atitudes. A primeira é “ejetar” uma parte de si, onde fica o protoplasma presente no mesmo (processo chamado de “Amar a verdadeira vida, adorar a verdadeira vida”) e em seguida destruir o corpo positrônico.

Os Posbis podem ser comandados por diversos níveis de sistemas, cada um composto por um volume maior de protoplasma que oferece aos mesmos a capacidade de comando e distribuição de ordens. Os mais importantes sistemas ficam em Frago, no Sistema de Cem Sóis, que são capazes de redistribuir ordens a colunas de protoplasma nas naves fragmentárias, naves cúbicas de um material escuro e com cantos estranhos, gigantes que são características dos Posbis. Esses, por sua vez, comandam os Posbis individuais. Entretanto, pode acontecer (na realidade, é bem freqüente) que pequenas massas de protoplasma Posbi tomem decisões independentes.

Extras

Impertrônica

Sistemas positrônicos são muito conhecidos. Embora sejam muito mais capazes de processamento que a mente humana ou arconita (com a possível exceção daqueles que possuem o Segundo Cérebro ativo), eles não conseguem aprender e se adaptar, dependendo dos acontecimentos. Essa é a pior parte dos sistemas positrônicos: eles dependem do programador e do programa inserido em seus sistemas computacionais. Não importe o quão preciso, não importe o quão completo, sempre haverá uma forma de os explorar.

Em compensação, a mente biológica é capaz de evoluir, aprender e adaptar-se, pelos diversos mecanismos que a mente biológica desenvolveu. Entretanto, a lógica biológica não é tão apurada, e algumas vezes a mente biológica age de maneira irracional, sendo essa sua grande falha.

Os Laurins criaram os Posbis utilizando as duas parcelas, oferecendo lógica e emoções. O que eles não sabiam é que a lealdade não pode ser transportada ou programada por lógica ou biologia. Os Posbis se voltaram contra seus criadores e passaram a odiar toda a vida orgânica, não apenas os inimigos dos Laurins. Apenas com as ações terranas e arconitas é que os Posbis foram livrados definitivamente do “circuito do ódio” e passaram a poder expressar seu melhor.

Computadores impetrônicos, e portanto Posbis, são considerados personagens plenos em Destino de Perry Rhodan. Eles podem utilizar seus Aspectos Raciais, em especial Mente Impetrônica, para melhorarem chances em momentos que precisam de lógica, mas também podem ser forçados a “se enganarem” e falharem em sua programação.

Humanos Adaptados

Os seres humanos se espalharam pelos sistemas, procurando planetas adequados às suas necessidades, à maneira dos Arconitas, Aras, Antis, Saltadores e outros povos. E, da mesma forma que os saltadores deram origem a seres adaptados a condições diferenciadas, como os Superpesados e o Aras, os humanos também começaram a dar origem a essas “sub-espécies”.

Em termos de regras, todo humano adaptado é considerado um humano, mas deve em algum de seus Aspectos (não necessariamente no Conceito), indicar seu planeta ou sistema de origem. Isso é importante pois o Narrador deverá construir então os Aspectos específicos daquele tipo de humano. Deve-se levar em consideração que tais adaptações são reflexões das imposições da natureza. Devem ser sugeridas Façanhas para que o humano adaptado adquira como Façanha Racial, mas ainda assim essa escolha não será obrigatória (continua valendo o fato que um terrano pode escolher qualquer Façanha como façanha Racial)

Vejamos como exemplo os epsalenses

Epsalenses

Os Epsalenses são uma das primeiras adaptações resultantes da vida humana em ambientes diferentes (ainda que não muito) do seu ambiente natural terrano. Os nascidos em Epsal estão sujeitos a uma gravidade maior que a normal para um ser humano, ainda que aceitável para um terrano típico (gravidade de 2,1G). Epsalentes tendem a ser um tanto mais baixos que os humanos “comuns”, mas são robustos e compactos, tendo quase a mesma largura de sua altura. Epsalenses, por motivos culturais, são extremamente proficientes com o comando de naves espaciais, e muitas das mais importantes naves das forças do Império Solar têm Epsalenses como parte de sua tripulação mais importante, senão diretamente como comandantes.