RPG-A-Day 2016
RPG-a-Day é uma proposta do blog Autocratik para postagens sobre RPG durante o mês de agosto, sobre assuntos específicos. Os assuntos sugeridos para este mês são
Então, vamos nessa!
- Dados reais, app de dados, sem dados… O que prefere? Ainda prefiro usar os meus bons dados Fate, tanto do pacote de recompensas do financiamento coletivo da Solar para o Fate, quanto os dados que consegui do Fudge Day pela Gray Ghost Games a muito tempo atrás. Eles fazem parte de meus kits de RPG e estão sempre juntos. Uso eles com um Dice Tray que impedem eles de sairem voando por aí. Claro que uma boa app de rolar dados, como o Fate Dice da RPG Automails, ou o Deck of Fate da Evil Hat ajudam bastante quando você tem que improvisar, mas sem sombra de dúvidas, ainda é algo muito divertido rolar uns dadinhos. Dêem uma olhada…
- Melhor sessão desde Agosto de 2015: Como narrador, foi quando narrei Young Centurions para o pessoal do Rolando +4. Tanto que ela foi incluída do meu projeto Mesas Predestinadas. Como jogador, foi quando joguei com o Velho Lich Daring Comics.
- O momento mais legal que tive como personagem: Bem, acho que foi na citada aventura de Daring Comics, onde meu personagem, Jiminy Cricket, acabou explodindo uma nave alienígena ao reverter um sinal de uma inflitração que eles fizeram com um grupo de supervilões locais. Imagine um garoto de 8 anos (até onde se sabe), vestido como o Grilo Falante de Pinóquio, comemorando ao transformar uma antena de satélite em um raio da morte no melhor estilo Estrela da Morte de Guerra nas Estrelas!
- A Coisa mais impressionante que vi outro personagem fazer: Acho que foi a vez em que um jogador bancou o Flautista de Hammeln em uma aventura no 1° Distrito da Desenholândia, conseguindo impedir uma série de zumbis meio-humano meio-desenho de atacar o grupo.
- Que histórias o grupo meu conta sobre meu personagem: Como não tenho muito grupo fixo, acho que não sou capaz de responder direito essa pergunta.
- A coisa mais fantástica que um grupo de RPG fez por sua comunidade: Acho que é a iniciativa das Minas de Moria em divulgar RPG entre pessoas de menor renda. Vamos analisar que realmente RPG é um hobby ainda de certa forma elitista, devido aos preços enormes dos materiais. Então, ao fazer coisas que possam auxiliar pessoas de menor renda ter acesso ao hobby, eu vejo isso como algo muito importante.
- Qual Aspecto do RPG mais me marcou: Acho que a imaginação e a capacidade de descrever coisas… Isso é tão importante para mim que de certa forma minha profissão atual (analista de sistemas) tem a ver com isso.
- Capa dura, Brochura ou Digital? Acho que qualquer forma é forma, desde que o conteúdo seja acessível. Cada formato tem suas vantagens e desvantagens. Atualmente, tenho consumido mais digital, mas tem muito mais a ver com conveniência que com preferência.
- Sem considerar o jogo, o que mais deve ser levado em conta em uma sessão ideal: Do meu ponto de vista, ter comida (afinal, você fica no mínimo duas horas com a galera) e bebidas, e acima de tudo respeito entre todos os que estão na mesa. Algumas vezes, você gasta tempo e dinheiro para preparar a mesa, imprimir handouts e fichas, e se desloca com uma mochila enorme com dados, livros, fichas e por aí afora. Todos acabam tendo fazer esse deslocamento, e todos podem estar estressados de sua vida fora do RPG, então não tem motivo nenhum que justifique você ser idiota com alguém.
- Maior surpresa em mesa que já experimentei: Foi quando, rolando Quem derreteu o Raposo? (uma aventura tradicional de 1ª Delegacia da Desenholândia) onde, sem querer, um dos jogadores estourou uma guerra entre gangues de Desenho Animado!
- Que jogador afeta mais o meu estilo de jogo: acho que é aquele que não compra a proposta do jogo. Não me preocupa jogadores que “saem dos trilhos”, já que isso é minha função colocar as coisas nos trilhos de volta, e isso sempre pode resultar em situações divertidas. Mas quando um jogador não compra a proposta do jogo, isso afeta demais até os mecanismos para colocar tudo de volta nos eixos.
- Qual jogo seu grupo quer jogar a seguir e porque: como não tenho um grupo fixo, eu vou responder por mim: quero jogar alguma coisa baseada no Cypher System do Monte Cook, em especial The Strange. Ele me lembra bastante Fate e parece muito interessante em uma série de propostas, mas é o tipo de coisa que eu preciso ver funcionando para entender qual é a dele.
- O que torna uma campanha um sucesso: acho que o mesmo que torna qualquer coisa um sucesso: todo mundo se divertir com isso. As (poucas) campanhas que consegui tocar foram bem sucedidas pois todos se divertiram.
- O dream team de pessoas com as quais já joguei: sinceramente, acho que todo mundo com quem já joguei trouxe algo legal em algum moomento.
- Principal fonte de inspiração para RPGs: nenhuma em especial. Gosto muito de utilizar múltiplas referências e tentar pescar ideias interessantes de muitas mídias.
- _Personalidade da história que eu gostaria de ter em uma mesa e de qual sistema: Bem…. Acho que Santos Dumont em uma mesa de Fate, em especial de Atomic Robo ou de Young Centurions. Isso seria bem interessante.
- Que personagem ficcional eu gostaria que tivesse em um grupo de RPG: Atlan de Gonozal, de Perry Rhodan. O Lorde-Almirante da USO e ex-Imperador de Arcon certamente teria imaginação o bastante para enfrentar os mais complexos desafios que colocasse em mesa.
- Que inovação seria mais interessante de ser usada em meus jogos: Acho que são os roladores de dados online. No meu caso específico, não uso muito grid ou mapas para combate tático, preferindo utilizar eles mais como representação da região onde a ação tá acontecendo. Por isso, quando uso o Roll20, uso ele basicamente para rabiscar mapas e rolar dados. Para armazenar fichas e anotações, prefiro sistemas como o Google Drive ou o Classeur
- Melhor maneira de aprender um novo sistema: Acho é que é jogando, não tem outro meio. Na verdade, você sempre pode aprender de maneira teórica lendo e percebendo as nuances do mesmo, mas em geral é só colocando a coisa para funcionar que você irá perceber de verdade qual é a boa.
- Qual o sistema mais desafiador, mas recompensador, que aprendi: Fate, sem sombra de dúvidas. Ele aparenta ser simples, mas a miríade de nuances que ele oferece torna o jogo muito mais desafiador de se entender. Entretanto, uma vez que você entenda, ele fica muito elegante de ser usado.
- A compreensão errônea de regras mais interessante que já vi: sinceramente, não consigo pensar em nenhuma de imediato
- Eventos supostamente aleatório que sempre ocorrem nas minhas aventuras: mais uma que não consigo lembrar de uma resposta específica
- Uma das melhores histórias de “Deu Ruim”: olha… Eu não consigo pensar em uma, pois normalmente quando eu jogo, se dá ruim, dá ruim de verdade.
- Qual jogo sou mais propenso a dar para outros: Sem sombra de dúvidas, Fate Acelerado. É bem enxuto e funciona muito bem para quase tudo
- O que faz um personagem bom: Ser interessante e oferecer opções para o narrador de coisas legais que possam acontecer no cenário
- Quais hobbies interagem bem com RPG: basicamente qualquer coisa nerd, como cardgames, cosplay, séries, etc…
- A circunstância ou local mais pouco usual no qual já joguei RPG: acho que foi quanto tentei mestrar Vampiro: a Máscara com o pé torcido e engessado e em uma sala sem mesas. Ou seja: tive que cruzar a perna por cima do gesso, em uma posição pra lá de incômoda.
- Uma coisa que me faria ficar surpreso de alguém não ter lido ou assistido: Harry Potter ou Senhor dos Anéis
- Se eu pudesse escolher um local qualquer para jogar, onde seria: Live de Castelo Falkenstein em algum Castelo ou Palácio da época. Aqui no Brasil ou no Museu do Ipiranga ou no Palácio do Catete. Fora do Brasil, no Palácio de Buckingham ou na Residenz de Munique.
- Se tivesse recursos ilimitados, a mesa ideal teria: tablets com cópias dos manuais e suplementos de jogo necessários e uma vending machine de salgadinhos e refrigerante.
- O melhor conselho que meu jogo favorito me deu: entre regras e narrativa, narrativa vem primeiro