RPG-a-Day é uma proposta do blog Autocratik para postagens sobre RPG durante o mês de agosto, sobre assuntos específicos. Os assuntos sugeridos para este mês são
Então, vamos nessa!
Bem… Além de Fate, gostaria muito de jogar mesas de DCC, algum sistema baseado em Apocalypse World, em especial de The Warren, Spirit of ‘77 ou dois hacks que achei bem divertidos, Troublemakers e Midsummer , ou algo de Cypher System, em especial The Strange
Sinceramente… No Brasil gostaria de ver mais RPGs com uma temática menos violenta, como Golden Sky Stories, Ryuutama e Little Wizards sendo publicados no Brasil. Mas minha expectativa está para ver Dungeon Tours LTD ser publicado.
Em geral, descubro sobre novos RPGs via redes sociais, em especial no Google+, onde posso ver coisas que sejam mais do meu interesse. Ocasionalmente, também obtenho informações por meio de blogs.
Sem sombra de dúvidas, o RPG que mais joguei foi Fate, tanto Básico quanto Acelerado, nos mais diversos cenários. Por cenário, eu diria que tem um empate técnico entre Masters of Umdaar, Young Centurion e Loose Threads.
Apesar de gostar muito de Fate, para mim o RPG que mais captura o Espírito do jogo desejado é Castelo Falkenstein: da descrição do cenário, ao sistema de regras (“Apenas Rufiões jogam Dados!”) e todo o estilo, diagramação, enfim, todo o sistema é focado em te puxar para dentro da Nova Europa e suas fanfarronices vitorianas típicas
Eu procuraria experimentar o máximo de sistemas e cenários possíveis, em especial aqueles que me tem um interesse maior, como Fate, Powered by The Apocalypse, Cypher e outros. Não sei se tentaria tocar uma campanha, mas certamente aproveitaria para jogar o máximo de one-shots em cenários e sistemas de regras que me interessam.
Acho que foi quando narrei Quem Derreteu o Raposo? e o pessoal achou estranho quando citei coisas histórias da época, como a HUAAC, House Un-Americans Activities Comitee, o Comitê de Atividades Anti-Americanas do Congresso que, durante o período maior do McCartismo levou a Caça às Bruxas a Hollywood, o que veio a fazer, por exemplo, Charles Chaplin ir embora dos EUA. Quando mostrei como isso se aplicava a desenhos, meus jogadores ficaram realmente perturbados com a possibilidade de uma pessoa achar que a anarquia teoricamente não-política dos desenhos animados poderia ser interpretado por alguns como uma forma de esquerdismo disfarçado, e não como parte da própria natureza dos desenhos.
Na prática, considero que qualquer coisa baseada em Fate Acelerado ou Powered by The Apocalypse funciona muito bem para narrativas curtas, já que os personagens são facilmente criados. Além disso, para PbTA é interessante pois o cenário e tipo de personagens é mais ou menos padronizado, e no Fate Acelerado você consegue criar cenários é mais simples, além da quantidade de cenários disponíveis, como Masters of Umdaar, Do - Fate of the Flying Temple, Young Centurions ou Chopstick.
Acho que o que mais influencia nesse caso é o tanto de Lore que pode ser gerado ou explorado, mais que o sistema. Nesse caso, vejo muito uso para Atomic Robo, Part-Time Gods, Baroque Space Opera ou ainda o próprio Masters of Umdaar, com a possibilidade de expansões para níveis maiores usando coisas como Gods and Monsters, Aether Sea ou Sail Full of Stars
Eu acabo conseguindo resenhas de RPG via redes sociais. Isso facilita obter informação sobre o que me interessa, sem correr o risco de misturar e ver coisas que que não me interessam.
Os “jogos mortos” que mais gostaria de ver renascidos são Desafio dos Bandeirantes e Era do Caos. Além disso, seria muito legal se o RPG de Star Wars oficial voltasse a usar o sistema d6 da AEG.
Sem sombra de dúvidas, para mim é a de Castelo Falkenstein: ela te traga para o mundo vitoriano, ela mostra o tipo de ação fanfarrona se espera e faz com que você queira mais e mais! Exemplos? Veja abaixo!
Na realidade, vou descrever como três RPGs mudaram como eu via o jogo.
Originalmente, eu via o RPG de uma maneira meio tradicional, onde “valia tudo” e tal, e onde o que contava era basicamente o quão épico os personagens eram, subtendendo-se épico como overpower.
Foi quando conheci três RPGs:
Acho que qualquer sistema funciona bem para isso, mas para mim, eu ficaria com Fate e Castelo Falkenstein.
Bem, acho que o que eu uso como referência para tentativas de adaptação é Harry Potter. Quando ao sistema para o qual eu mais faço adaptações, sem sombra de dúvidas é Fate.
Castelo Falkenstein. Afinal de contas, dados são coisa da ralé, dos bôemios ou daquele desvairado do Napoleão II com seus modos desordeiros. :) Falando sério, o Falkenstein oferece do início ao fim uma experiência especial em narrativa: não é difícil imaginar uma aventura do Grande Jogo em meio a chá, biscoitos e scones em frente ao rio Tâmisa ou diante da Residenz do Rei Luiz da Baviera…
Certeza: Changeling: The Dreaming 1a. Edição. A única tentativa foi frustrante em níveis homéricos, com os jogadores dizendo “jogo de fadinha fofinha” o tempo todo, o que me levou a ter uma postura um tanto cínica quanto ao jogador de RPG típico.
Bem, acredito que os RPGs que mais joguei foram 3D&T, Fudge e Fate.
Fico aqui dividido entre Castelo Falkenstein e Do: Fate of the Flying Temple, já que ambos conseguem tragar você pare os cenários em questão.
Em sebos, inegavelmente… Você tem que ter paciência e gastar um tempo para fazer um garimpo, mas sempre acaba achando coisas interessantes, como eu consegui uma cópia de Millenia e de Demos Corporation
Na minha opinião, Fate Acelerado, 3D&T e Black Hack são os que alcançam essa qualidade de fazer mais com menos palavras. Eles resumem muito bem seus sistemas sendo acessíveis e rápidos.
Na prática é Fate: suas regras são polidas o bastante para serem rapidamente adaptadas para qualquer situação que eu precise, seja preparando com antecendência ou modificando de maneira emergencial, ainda mais quando se põe junto o Fate Fractal, que permite tratar elementos do cenário e da cena como personagens, o que facilita muito construir novos elementos sem precisar apelar-se para subsistemas que tornam as regras mais complexas.
Honestamente… Castelo Falkenstein, mas a versão física e clássica, a primeira edição: arte primorosa, aquarelada, com design lembrando livros vitorianos, fontes adequadas, estilo de artes fantástico, a parte de regras em papel sépia, remetendo ao período, diálogos e blocos de texto interessantes, imagens como se fossem os handouts existentes em livros vitorianos… Simplesmente primoroso. Como uma menção honrosa, colocaria também Changeling: The Dreaming, 1ª Edição: uma grande quantidade de estilos de arte remetendo a diversos estilos de fantasia, desde as artes ao estilo infantil a coisas que remetem Sandman ou mesmo os Mitos de Cthulhu e até mesmo a Bíblias de Tijuana (!!!!), e claro as artes icônicas de Toni DiTerlizzi em especial para o grupo da Toybox, como as de Leigh, Tor e Rasputin.
Sem sombra de dúvidas é a Evil Hat: eles publicaram o Fate Básico, o Acelerado, o Ferramentas de Sistemas e mais de 27 mini-cenários de RPG tudo em Pague o Quanto Quiser… E mesmo seus produtos pagos não costumam ser caros. Eles merecem mais amor (e dinheiro) que muitas companhias de RPG por aí.
Sendo um cara bacana em mesa em todos os sentidos, desde ajudando no rateio da pizza e colaborando com novos livros e suplementos para o grupo até sendo inclusivo e aprendendo com seus erros, tanto como jogador quanto como pessoa.
Depende do que você considera útil…
No caso de regras, gosto muito do Fate, quando somado com os World of Adventure e com as Ferramentas de Sistemas. Acredito que ele ofereça regras que podem ser combinadas e modificadas à vontade, conforme sua necessidade.
No caso de cenário, acho que Castelo Falkenstein é quem oferece mais, já que ele não procura apenas oferecer novas regras, mas elementos de narrativa, de cenário e até mesmo entendimento de como detalhes de cenários podem tornar tudo mais interessante. Sugiro inclusive a leitura de Comme Il Faut, que seria o Guia do Jogador de Castelo Falkenstein, onde muitos detalhes da sociedade vitoriana são desvendados.
Acima de qualquer coisa, IMAGINAÇÃO. Sem isso, RPG não é RPG.
Como não achava opção para a pergunta do dia, Qual filme/série é a maior fonte de citações do seu grupo?, resolvi buscar uma das Questões alternativas (em inglês). O RPG mais antigo que lembro ter jogado, curiosamente não foi Dungeons & Dragons, mas sim o RPG Aventuras Fantásticas da Martins Fontes, a versão brasileira do Fighting Fantasy britânico, pelo outro Steve Jackson e por Ian Livingstone.
Ponto pacífico, foi a versão brasileira do Fate. Lá fora, foi o RPG de Super-Heróis baseado em Fate Wearing the Cape, do qual fui playtester
Na boa… Espero que cada vez mais as pessoas explorem tanto os “E se” quanto às possibilidades de misturas como, por exemplo, Eagle Eyes (Roma + Noir), Nitrate City (Noir + Sobrenatural + Hollywood). E na prática ainda quero um RPG de Hayoire! Nyaruko-San (Mitos de Cthulhu + Moe + Nerdices + Pé-de-Cabra do Gordon Freeman… HALF-LIFE 3 CONFIRMADO!!!!)
Bem, vamos lá: